quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Aos poucos dias de trabalho doméstico
justfama.blogspot.com
Você deve estar pensando esta é uma matéria ligada a limpeza... pode ser que sim mas resolvi utilizar este espaço para dizer que todas as mulheres merece um dia de descanso, de um dia que não precise realizar todos os trabalhos domésticos como sempre faz a personagem Vilma...
Todas as mulheres merecem aquele dia que elas possam cuidar de sua beleza.... Afinal era uma vez Amélia...
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Jornalista Leandro Mazziane lança seu terceiro livro
Em palestra, para os estudantes do curso de jornalismo e publicidade da Faculdade Estácio de BH, o jornalista Leandro Mazzine lança seu terceiro livro " Corra que a política vem aí" com o prefácio assinado pelo jornalista Carlos Heitor Cony. Ele também contou um pouco de sua experiência como colunista do Jornal do Brasil e dois motivos da sua extinsão como imprenso ( que foram problemas financeiros e necessidade de acompanhar as mudanças) .
terça-feira, 10 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
A história dos debates:um convite para ver um pouco mais dos planos para a política atual
A rede bandeirantes de Televisão possui uma tradição com os seus grandes debates. Muitos estão na lembrança dos eleitores. As eleições diretas, por exemplo marcam a fase de democracia , na televisão. Foi nas telas da mesma após o longo exílio pós ditadura que os candidatos as eleições voltaram a se enfrentar. Em 1989 a TV Bandeirantes realizava o primeiro debate entre os presidenciáveis. Os debates possuíam curto tempo, como regra e falas e personagens clássicos do tipo “ ele tem uma autosuficiência ele se jacta”, frase de Brizola para Paulo Maluf e ele para não deixar em branco responde e arranca riso da platéia assitente” graças a Deus ” . Hoje para os candidatos conquistarem o voto tem que expressar propostas coerentes, estratégicas e convincentes para os telespectadores. O primeiro programa contou com a participação de Franco Motoro e o primeiro líder sindical a se candidatar a Presidência da República. Luiz Inácio Lula da Silva participava de muitos debates. Além disto, exploram com perguntas os pontos fracos e buscam expressar os pontos fortes de seus planos de governo. É um momento decisivo. Pois o resultado vem através das urnas com sua derrota ou vitória.
A candidatura de Franco Montoro, no entanto, acabou não se concretizando e a Rede Bandeirantes, em 89, voltou à campo e realizou vários debates entre os candidatos mais significativos que foram: Lula, Ulysses Guimarães, Ronaldo Caiado, Aureliano Chaves, Fernando Collor, Leonel Brizola, Paulo Maluf, Afif Domingues, Roberto Freire e Afonso Camargo. Segundo Fernando Mitre, diretor nacional de jornalismo da Band , a emissora produziu 31 debates na emissora. Foi um dos responsáveis por encontros históricos nas disputas por prefeituras, governos de Estados e Presidência da república.Desde de 1982 a Bandeirantes já fazia debates entre candidatos aos governos estaduais. Mas coube à emissora realizar o primeiro debate da história do Brasil entre candidatos à presidência da República na televisão. Depois disso, nas eleições posteriores, a mesma nunca mais deixou de promover esses encontros entre os candidatos.
Eleições 1989 - Debate dos candidatos
Enviado por videoaddiction. - videos de Arte e de animação
E para não perder esta tradição do debate entre candidatos à Presidência da República, dessas eleições estarão presentes: Marina Silva (PV), Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Eles se encontrarão
pela primeira vez nesta quinta-feira para apresentar e debater propostas de governo promovido pela mesma com transmissão ao vivo às 22h.
Vale a pena não perder esta nova fase da história política brasileira.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Como é a Copa, no Bairro Prado
quarta-feira, 9 de junho de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Sindicato representativo dos servidores da justiça realizam manifestação
Foto de Vinícius Rocha
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça afirma que a manifestação feita foi propositalmente no mesmo dia em que são empossados 8 magistrados
Aconteceu, nesta quinta-feira 27/05/2010 a Cerimônia Solene de empossamento de 8 magistrados entre eles 2 desembargadores da para compor a 6ª e 7ª Varas Câmaras Criminais , do Fórum de Justiça de Belo Horizonte. Paralamente a isto um grande número de funcionários públicos da justiça junto ao Sindicato da Classe estava do lado de fora realizando uma manifestação
Em entrevista o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Minas Gerais Cláudio Martins de Abreu afirmou que os três sindicatos da Justiças , Sindjus( Sindicato da Justiça) 2ª Instância Singemig da Iª Instância representativos se uniram para fazer uma manifestação em razão do Tribunal de Justiça não cumprir direitos ligados ao plano de carreira da categoria.
Um exemplo que foi citado “a promoção vertical que ele não queria posicionar os servidores promovidos no padrão correto sem contar a questão da recomposição salarial de 10,14% que todos os demais poderes tiveram e nós servidores judiciários ficamos de fora.” Outra questão é a implementação do nível superior para o Oficial do Justiça, por meio de uma lei aprovada pela Assembléia Legislativa, desde 2008 que entrou em vigor em Janeiro de 2009 e até hoje o Tribunal de Justiça não implementou o cargo para investidura do cargo. A principal reclamação também é que nesta lei já mencionada somente foi cumprida para a abertura de cargos para os desembargadores das varas , segundo Cláudio Martins.
O Juiz de direito da Zona Eleitoral de Belo Horizonte Wanderley Salgado de Paiva já havia sido promovido, no dia 13 de maio. Portanto, o dia 26/05 realizada foi a cerimônia solene do mesmo e mais 7 magistrados, no Fórum da capital mineira.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Casos de pessoas sem moradia
Manoel Pereira dos Santos, 52 anos nasceu em Itambacurí, interior de Minas Gerais . Ele e sua família viviam da plantação de arroz. Só tirou a 4ª série. Resolveu ir para Juiz de Fora, depois Espírito Santo. Para sobreviver fazia de tudo: foi pedreiro, servente, carpinteiro e armador . Ele mostrou a carteira de identidade para provar que o que dizia era verdade. O documento era de origem de Tumiritinga.
O tempo passou e ele relembra que fez coisas erradas também. Uma delas é ter roubado uma bicicleta, em Praia da Costa, Espírito Santo. Ficou 15 dias preso, na cadeia. Arrependido diz que não rouba mais porque ele agora velho sabe que se roubar de alguém “sabe que vai fazer falta para ela”.
Já faz 22 anos que mora perto da Faculdade Estácio de Sá, na rua Erê com Francisco Sá. Para sobreviver vende caixotes, papelão e recebe ajuda dos moradores próximos. Para tomar banho ele consegue o fornecimento de água com o dono do Ferro Velho, local onde vende seus papelões.
Em entrevista, ele disse que chegou a conhecer uma moça chamada Juliana que foi muito boa com ele queria até ajudá-lo . A família por preconceito o afastou dela. Ele também freqüentava uma Igreja chamada “Templo dos anjos.” Hoje não freqüenta mais. Para esquecer o sofrimento bebe todo dia. “Bebo por causa das coisas que acontecem , na minha vida. Bebo por falta de uma companheira. Se tivesse ela me diria: benzinho não bebe porque faz mal Ele me ajudaria. Seria muito bom.”
Um dos momentos da entrevista que foram interessantes foi ele dizer que “ as pessoas tem de saber o bom das palavras” e outra que ele cantou o menino da porteira sem desafinar. Perguntei-lhe como havia aprendido a canção: ele disse que antes de um ladrão roubá-lo ele tinha um rádio que escutava.
Hoje, senhor Manoel mora na rua com a companhia de Levindo Bento da Silva, 47 anos que foi para a rua por ter muita discussão com a irmã. Ele optou viver na rua, mas antes morava com sua irmã que tem uma residência fixa , no Conjunto Vila Esperança, o local é o Bairro Barreiro, região oeste da capital.
A nossa reportagem não parou por aí! Foram entrevistados mais dois moradores sem casa. Eles estavam de frente para o Ministério da Agricultura , nas proximidades da rodoviária.
Segundo o psicanalista, Nariman Moreira em todos os casos de pessoas que moram , na ruas podem apresentar comportamentos neuróticos, psicóticos ou patológicos, quanto ao aspecto mental. Há também aquelas pessoas que já ficam em quadro de psicoses antes de estar no ambiente ou até mesmo casos em acaba desenvolvendo , no local, em que vive . Ele ressalta que “cada caso é um caso,” principalmente se a mesma está inserida em um ambiente sem leis.
Todas estas histórias acima, são histórias de pessoas que por vício ou razões pessoais saem de casa e se deparam com a realidade das ruas por falta de um emprego e um apoio social que ainda não foi possível de ser conquistado. Este é um desafio para o governo, empresas e órgãos não governamentais. Será que um dia está realidade humana vai ser diferente?
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Casos de mulheres que sofrem violência.
São várias as histórias de mulheres de diferentes classes sociais que são agredidas diariamente. Quem é leigo e acompanha estes casos deve se perguntar : Será que a punição para os que agridem fisicamente e psicologicamente continuará sendo lenta em termos de justiça ?
A nossa reportagem foi a uma das principais delegacias de mulheres de Belo Horizonte ouvir as histórias de mulheres que forem abusos, ameaças, assédios e agressões de ex-maridos. O índice de violência vem crescendo. Um dos fatos que aconteceram que foi curioso notar é que até mulheres da alta sociedade mineira também são vítimas. Um caso passado foi o da ex-esposa do ex-governador , prefeito e deputado Federal em Belo Horizonte Newton Cardoso, segundo Dora Cristina, polícial civil a vítima chegou vê-la dar a queixa contra o mesmo.
A titular especializada em atendimento a mulher, Margarete de Freitas Assis da Divisão de Polícia Civil especializada da mulher, do idosos e do deficiente afirma que a Lei 9.940 tem sido mais enérgica e a mulher ficou mais protegida . Aquele ar de impunidade que existia passou. Margarete de Freitas declara “Hoje o homem que agride uma mulher é preso em flagrante, há os plantões da delegacia, a criação de juizados, penas pecuniárias os mecanismos punitivos são diversos. ”
Maria Carolina Alcântara, moradora do Bairro Haiti sofreu ameaças de morte do ex-marido. Ele disse que ia matá-la . A polícia fez o Boletim de ocorrência e é por isto que ele não se aproximar da sua casa. Ele tem que ficar 100 metros de distância da mesma. Abalada ela não revela o nome dele e tenta conversar com uma psicóloga na delegacia, mas como estava próxima a sexta- feira santa, véspera de ferido saiu da delegacia sem ter um papo que pudesse lhe confortar com a mesma.
Dora Cristiana Ferreira, agente de polícia civil é uma das funcionárias da delegacia que funciona 24 horas. E diz que muitas vezes ela faz papel de tudo, conversa muito com as vítimas, ouvi pacientemente suas histórias. Muitas vezes passa por psicóloga . Mas afirma que há mulheres que muitas vezes usufruem da lei Maria da Penha usar contra os maridos. Por outro lado, afirma que há casos de agressão. Ela ouvi os casos e encaminha para as doutoras ou delegadas. Cada mulher agredida recebe da delegada uma representação, um documento de registro de caso de violência. Só assim é encaminhado para a justiça. Se o agressor vai a delegacia ele é detido lá por dois dias para depois ser julgado e determinado assim como foi o caso de Maria Carolina a sua distância da casa da mulher vitimada.
As mulheres de traficantes , expulsas pelos maridos de casa e em situação de alto risco, em muitos casos são encaminhadas para BENVINDA, um abrigo onde as vítimas são acolhidas em casos de tentativas de homicídio contra elas. Muitas ficam lá mais de um mês para que se evite pior contra elas.
Eliane Apolônio moradora do Bairro Paraíso e sua mãe que a acompanhava Maria Lúcia dos Santos foram a delegacia queixar do ex-marido e pai de seus dois filho, um inclusive de 4 meses. Maria Lúcia afirma que “todas as mulheres não foram feitas para apanhar”. Ela disse que quando o marido tentava batê-la ele levava também. E acrescenta que estava ali para ajudar a filha porque como ela mora na Pampulha, bem distante da filha não pode ajudá-la sempre. Elaine tomou esta atitude por medida preventiva. Para que o companheiro não a agredisse. Já que havia recebido ameaças.
Carla Vanessa Brant, mãe de três filhos trabalha como auxiliar de produção de um açougue ela e sua mãe Hilda Soares foram agredidas pelo seu ex-marido da filha. A mãe declara que nos sábado a noite , em sua casa, estava com a filha e o genro a agrediu fora da casa e quebrou os seus óculos. Ela recebeu um soco. “Acho muito ruim. Agora estou com a minha saúde abalada”. Ela teve que ir ao posto de saúde, pois teve início de infarto. A sua filha havia voltado para ele. Mas depois desta última agressão ela morava , na casa da mãe, encerrou de vez o relacionamento. Hilda Soares quer o genro na cadeia. Quer uma solução da justiça para esta história.
Este fato a seguir é uma história contada por Renata Duarte Coelho que sofreu dois tipos de violência. A primeira é a física e a segunda é a psicológica. Desde quando esperava o seu filho que hoje tem seis anos, apanhava do marido. Depois da separação de corpos, que já dura 6 anos foi seqüestrada pelo ex-marido e quase foi estuprada. Ela entrou em seu carro para entregar o exame do filho e o mesmo arrancou o carro em alta velocidade e quase matou os dois. Apavorada ainda com o ocorrido foi a delegacia de mulheres e resolveu denunciá-lo. Ainda sente muito medo do que ele possa fazer. Ela afirma que ele é um psicopata. E a cada ano que passa ele fica pior. A separação deles ainda não aconteceu. Ela é litigiosa. Declara ter separado amigavelmente, mas ele não aceitou. Segundo ela, “ quem tem dinheiro é pior”. O juiz que determinou uma pensão melhor para o filho . chegou a chamar a sua atenção pelo fato de não dar um valor ideal para a criação do mesmo. Ele possui bens, um salário de 10 mil reais e poderia pagar mais do que RS 400,00 que é o que a quantia que recusa pagar. A mãe alegou que o filho não sabe das ameaças e das psicoses do pai. Afinal ele é muito criança para compreender a situação. A mãe tem um namorado que logo será seu marido, após a separação. Ela não teria condições de fugir do mesmo porque o seu namorado é escrivão bem conhecido e não é difícil de localizá-lo. Sem a separação ela não tem acesso a nenhum bem seu, casa de praia, caro incluindo um bar perto da faculdade, em que era sócia. Esta tentativa de seqüestro fez com que ela desse queixa e depois irá ver o que um advogado poderá fazer para ajudá-la.
A denúncia dessas mulheres é uma forma delas tentarem seguir suas vidas ou para evitar um problema mais grave. Se a lei Maria da Penha, hoje, leva todos os agressores para a cadeia esta é uma pergunta que não quer se calar.
Se a mulher sofre algum tipo de violência ela pode denunciar o seu agressor pelo número 180.